IDR e Secretaria de Participação Popular e Direitos Humanos vão criar Mapa da Mulher Maricaense

IDR e Secretaria de Participação Popular e Direitos Humanos vão criar Mapa da Mulher Maricaense

Na semana da mulher, a Prefeitura de Maricá apresentou uma série de políticas públicas de proteção às mulheres da cidade para marcar a luta e celebração pelo Dia Internacional da Mulher. Entre as medidas anunciadas pelo prefeito Fabiano Horta, está a criação do Mapa da Mulher Maricaense.

A iniciativa será conduzida através de uma parceria entre o Instituto Municipal de Informação e Pesquisa Darcy Ribeiro (IDR) e a Coordenadoria de Políticas para as Mulheres, ligada à Secretaria de Participação Popular e Direitos Humanos, que assinaram um termo de cooperação na presença de diversos movimentos sociais femininos.

Na prática, o Mapa da Mulher Maricaense vai reunir uma série de informações a partir do “Censo da Cidadania”, do “Chegou a Sua Vez”, além de registros de ocorrência dos atendimentos realizados na Casa da Mulher, que passarão por um processo de transformação digital.

A partir desse conjunto de dados como etnia, faixa etária, escolaridade, entre outras informações que reflitam o perfil das mulheres maricaenses, além de proporcionar uma leitura regionalizada desses indicadores.

“É um grande avanço para nós, mulheres. O mapa irá compilar, em um único espaço, informações sobre a população feminina, e é justamente nessa parte que entra o trabalho do Instituto Darcy Ribeiro. Antigamente, tínhamos que contar com os dados do Estado e de outros órgãos que forneciam informações sobre o município de forma mais genérica. Agora, teremos informações mais específicas, que serão importantes para o planejamento governamental, como atender a população mais vulnerável à violência doméstica, como é o caso das mulheres negras e periféricas”, enfatizou Mônica Gurjão, chefe de gabinete do IDR.

Informações de outros órgãos federais, estaduais e municipais, como o do Grupamento Maria da Penha, e da Guarda Municipal de Maricá, também serão utilizados como referências.

O conjunto de dados permitirá ainda alimentar órgãos como o Ministério Público, criar formulários digitais e monitorar indicadores com o perfil da mulher atendida, o perfil do agressor, entre outras questões. 

Luciana Piredda, coordenadora de Políticas para Mulheres, destacou que o mapa é um grande passo na otimização da produção de dados da população feminina do município, além de agilizar a divulgação das informações geradas. 

“O Mapa da Mulher constituirá um poderoso instrumento de análise do perfil da mulher do nosso município e, a partir daí, elaborar políticas públicas mais assertivas, além de otimizar a produção de dados estatístico sobre os atendimentos realizados no Centro Especializado de Atendimento à Mulher. Embora sejam disponibilizados mês a mês, hoje esses dados são produzidos de forma quase que ‘artesanal’, a informatização dos instrumentos do Centro irá agilizar a produção e divulgação de informações e a divulgação destes”, declarou.

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